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Em um único comprimido, os pesquisadores conseguiram combinar princípios ativos usados no tratamento da doença – Lamivudina, Zidovudina e Nevirapina –, com doses adequadas para crianças. O remédio tem como objetivos suprimir a carga viral, restaurar o sistema imunológico e, assim, retardar a progressão da doença.

O Sistema Único de Saúde (SUS), hoje, dispõe de 16 tipos de antirretrovirais para crianças. No entanto, a maioria das dosagens é para adultos. Com essa mudança, os cientistas esperam melhorar a adesão dos mais jovens ao tratamento.
Por enquanto, os testes foram programados para serem realizados em seis diferentes centros clínicos, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em São Paulo. Os pesquisadores pretendem avaliar a atuação do remédio no organismo e os efeitos colaterais. Se os testes tiverem sucesso, a previsão é de que o medicamento esteja disponível no mercado dentro de três anos.
Segundo o Ministério da Saúde, de 1980 a 2010, 14 mil casos de Aids em menores de 13 anos foram registrados no País — quatro mil crianças recebem tratamento. Nesta faixa etária, a transmissão vertical de mãe para filho é mais frequente durante a gravidez, parto ou amamentação.
Fonte: Jornal O Dia