Vacina Anti-Pólio
Injeção contra pólio entra na lista de vacinas infantisGotinha passará a ser aplicada somente a partir da terceira dose
De acordo com o Ministério da Saúde, aos 2 e aos 4 meses de vida, a criança deverá receber uma injeção contra a poliomielite. A versão injetável da vacina contém o vírus inativado, o que oferece menos risco que a oral — quando o micro-organismo está vivo, porém atenuado. Só no ano passado, há a suspeita de que dois casos de paralisia infantil tenham sido causados por efeitos adversos da vacina e gota. Até que a doença seja totalmente erradicada no mundo, os reforços aos 6 e aos 15 meses continuarão sendo via oral.
A outra principal mudança é em relação à hepatite B. A vacina era aplicada três vezes, mas a partir de julho a dose será única ao nascer. Os reforços passam a integrar uma nova vacina: a pentavalente, que substitui a antiga tetravalente em doses aos 2, 4 e 6 meses.
A tetravalente prevenia contra difteria, tétano, coqueluche e meningite. Agora, a nova injeção passa a atuar também contra a hepatite B. “Queremos diminuir a quantidade de picadas nas crianças”, afirmou Padilha.
Até 2016, o ministério prevê a inclusão da vacina heptavalente no calendário. A imunização será desenvolvida pela Fiocruz e vai unificar a pentavalente e as duas primeiras doses da injeção contra a poliomielite — que entram no calendário este ano — além de proteger da meningite C.